A Bozelli
A influenza, ou gripe, como é comumente chamada, é mais um caso de doenças que tem vacinas. Ela ocorre todos os anos e está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Costuma causar complicações principalmente em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com comprometimento da saúde (portadores de doença respiratória ou cardíaca, obesidade, diabetes, trissomias, deficiência da imunidade, entre outras).
A prevenção evita que você adoeça e também que transmita o vírus influenza, e isso aumenta a proteção para todos. A complicação mais frequente e também a principal causa de morte em decorrência da gripe é a pneumonia, na maior parte das vezes causada pela bactéria pneumococo.
A gripe tem início súbito. Sintomas como febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dores no corpo, perda de apetite, tosse (em geral seca), dor de garganta e coriza duram cerca de uma semana.
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Existe vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e vacina quadrivalente, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B.
Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Curiosidades:
Não. Por ser inativada, ou seja, sem vírus vivo, não existe possibilidade de a vacina da gripe causar gripe.
Tanto pode como deve. Mas, se não pertencer aos grupos de risco, precisará recorrer aos serviços privados de vacinação. A SBIm recomenda a vacina para todas as pessoas a partir de seis meses de idade.
A revacinação anual contra a gripe é fundamental por dois motivos. O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte.
É importante esclarecer que não há atualmente uma vacina somente contra o H1N1: ele é um dos três ou quatro tipos de vírus influenza contidos nas vacinas disponíveis e, apesar de ter ficado famoso na pandemia de 2009, oferece os mesmos riscos que os demais.
Infelizmente, não. Os vírus que causam a gripe sofrem mutações com alguma regularidade, o que significa que um mesmo tipo pode adquirir características diferentes com o passar do tempo. Por exemplo, o H1N1 de um ano não obrigatoriamente será o mesmo no ano seguinte.
Além disso, durante o inverno, circulam outros tipos, como a influenza H3N2, a influenza B etc. Todos podem levar a quadros graves, com risco de internação e até mesmo de morte, dependendo da condição de saúde da pessoa. Vacinar-se contra a enfermidade a cada ano é sempre a melhor proteção.
A composição da vacina que previne a gripe precisa ser revisada a cada ano, de acordo com os tipos de vírus da influenza que mais circularam nos hemisfério Norte e Sul. Em setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) — responsável pela tarefa — define a fórmula para o Hemisfério Sul e a comunica aos fabricantes das vacinas.
A partir daí, tem início a produção, que leva cerca de seis meses. Como no Brasil o inverno começa em junho, a previsão é a de que a vacina esteja disponível entre março e abril. Dessa forma, as pessoas podem ser imunizadas antes dos meses de maior circulação dos vírus.
Sim. A vacina usada nos Estados Unidos tem formulação específica para o Hemisfério Norte, ou seja, pode não conter os tipos de vírus que irão circular no Brasil.
Sim, gestantes constituem grupo prioritário para a vacinação por dois motivos: pelo maior risco de desenvolverem complicações no caso de serem infectadas pelo vírus da gripe; e pela transferência de anticorpos ao bebê, protegendo-o nos primeiros meses de vida.
Os bebês que nascem de mães vacinadas durante a gestação herdam anticorpos que permanecem por alguns meses após o nascimento. Mas, se a mãe não se vacinou na gravidez, ainda pode transferir seus agentes protetores pelo leite materno após se vacinar.
As demais pessoas que mantêm contato frequente com o bebê — mães após o puerpério, pais, irmãos, avós e babás, por exemplo — também devem estar em dia com a vacinação contra a gripe e outras doenças infectocontagiosas, para reduzir os riscos de transmissão ao recém-nascido.
Não. A vacina contra a gripe e as pneumocócicas — também citadas em alguns boatos — são extremamente importantes, mas não conferem proteção contra qualquer tipo de coronavírus.
Prevenção é vida!
Este é o segundo ano que tomamos vacina da gripe a Tetravalente e é excelente o atendimento e profissionais que sabem o que faz. Tratamento diferenciado e conhecimento na área de saúde. Indico.
Meu filho passa na clínica para atendimento com os pediatras, dentistas e também toma vacina, clínica completa em especialidades e infraestrutura, atendimento diferenciado e altíssima qualidade...adoro esse lugar, super recomendo.
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