A Bozelli
Uma das principais causas de mortalidade infantil no passado, o sarampo foi sendo gradativamente controlado no Brasil graças às políticas de vacinação conduzidas ao longo de décadas, com destaque para o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, de 1992. Em 2016, o Brasil e as Américas foram reconhecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) como área livre do sarampo.
Infelizmente, devido à queda nas coberturas vacinais, o contato de pessoas que contraíram a doença no exterior com brasileiros não vacinados levou à ocorrência, a partir de 2018, de surtos sustentados de grandes proporções — especialmente no Amazonas, Roraima e São Paulo. Com isso, o país deixou de atender aos requisitos necessários para manter o certificado de elinação.
Desde então, estratégias públicas de vacinação e vigilância vem sendo implementadas para tentar reverter o quadro no país.
É uma doença viral que se manifesta de forma aguda, produzindo alterações na pele. É extremamente contagiosa e grave e pode ser evitada por vacina. Entre as principais complicações, principalmente em menores de 2 anos a adultos jovens, estão as infecções respiratórias, a otite, as doenças diarreicas e neurológicas (encefalite). Estudo publicado na revista Science, em maio de 2015, informa que o sarampo pode afetar o sistema imunológico por até três anos, expondo os sobreviventes a um maior risco de contrair outras doenças infecciosas e potencialmente mortais.
Ao se espalhar pelo organismo, o vírus do sarampo é capaz de causar inflamação dos pequenos vasos sanguíneos (vasculite) e diversos sintomas como febre alta (acima de 38,5°C), manchas vermelhas por todo o corpo, tosse, secreção nasal intensa, conjuntivite e pequenos pontos brancos na mucosa da boca (manchas de Koplik), característicos da doença.
O sarampo é registrado em todo o mundo, principalmente entre o final do inverno e o início da primavera. A transmissão parece aumentar depois de estações chuvosas, em países tropicais como o Brasil.
Os maiores registros de casos anuais, com epidemias a cada dois ou três anos, com potencial de afetar pessoas de todas as idades, ocorrem nos países em que a vacinação não atinge a maior parte da população. Naqueles que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal, o número de casos tem caído muito, e ocorrem apenas pequenos surtos a cada cinco/sete anos.
Ocorre diretamente de uma pessoa para outra, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas ao tossir, respirar ou falar.
Atualmente temos disponível na rede pública e privada a vacina tríplice viral que contém três proteção em uma única aplicação composta por (sarampo, caxumba e rubéola).
Nesta atual cenário a vacina de sarampo está sendo aplicada a partir de 6 meses de vida como dose de bloqueio, essa determinação é da Organização Mundial da Saúde não substitui a dose de 12 meses e 15 meses de vida.
Vamos agora colocar algumas perguntas e dúvidas mais frequentes:
Para que seja possível interromper a transmissão do sarampo é preciso que 95% da população esteja vacinada. Portanto, todas as crianças, adolescentes e adultos devem verificar se estão com suas doses de vacina em dia.
A rede pública dispõe de vacinas tríplice viral produzidas por três fabricantes: Fiocruz/Bio-Manguinhos, Serum Institute of India e GSK.
A vacina do Serum Institute of India contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca.
A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada.ma das vacinas disponíveis na rede pública contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca.
A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada.
Sim, é recomendado aguardar 30 dias.
Vacina pode ser administrada no pós-parto imediato. A amamentação não restringe a aplicação.
Quimioterapia antineoplásica: três meses após a suspensão do tratamento
Uso de outras drogas imunossupressoras, inclusive biológicos: risco da interrupção do tratamento e intervalo mínimo para aplicação da vacina, que depende do medicamento em uso, deve ser avaliado pelo(a) médico(a).
Transplante de medula óssea: 12 a 24 meses após o procedimento.
Uso de imunoglobulina, sangue e derivados: 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica
Doenças agudas febris moderadas ou graves: até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Caso a segunda dose esteja atrasada, o esquema precisa ser reiniciado?
Não, mesmo que a primeira dose tenha sido aplicada há muitos anos, basta aplicar a segunda dose
Receber as duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias. Tomar mais doses do que o recomendado nos esquemas vacinais não representa qualquer risco à saúde somente não tem necessidade de realizar dose adicional caso já tenha completado a dose recomendada.
A melhor forma de prevenir a doença e realizando a vacinação, ela salva vidas….
Caso você queira colocar sua carteira de vacinação em dia, a Clínica Einstein Bozelli oferece diversos tipos de vacinas na cidade de Sorocaba, inclusive a vacina contra Sarampo.
Fale conosco, será um prazer ajudá-lo!
Fonte:
https://familia.sbim.org.br/doencas?start=20
https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/sarampo
Este é o segundo ano que tomamos vacina da gripe a Tetravalente e é excelente o atendimento e profissionais que sabem o que faz. Tratamento diferenciado e conhecimento na área de saúde. Indico.
Meu filho passa na clínica para atendimento com os pediatras, dentistas e também toma vacina, clínica completa em especialidades e infraestrutura, atendimento diferenciado e altíssima qualidade...adoro esse lugar, super recomendo.
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